sábado, 16 de fevereiro de 2013

O que e NAT?


Se você está lendo este condeúdo, você com certeza está conectado na Internet e há uma grande chance de que esteja usando NAT (Network Address Translation – Tradução de Endereços de Rede).

A Internet cresceu muito nos últimos anos de forma que os endereços IPv4 se tornaram escassos, o IANA responsável pela coordenação global dos endereços da Internet já não possui mais endereços IPv4 para alocação, restando somente os estoques dos RIRs (Regional Internet Registry).

Com a finalidade de reduzir a distribuição de endereços IPs públicos, foram desenvolvidas diversas soluções e o NAT é uma delas. Dispositivos configurados com NAT geralmente operam na borda de uma rede stub (rede que tem uma única conexão para a rede externa).

O NAT é um mecanismo que visa economizar endereços IP públicos e simplificar as tarefas de gerenciamento do endereçamento IP. Quando um pacote é roteado através de um dispositivo de rede, geralmente um firewall ou um roteador de borda, o endereço IP interno (privado) é traduzido para um endereço IP externo (público). Isso permite que o pacote seja transportado por redes públicas como a Internet. Em seguida, o endereço IP externo de resposta é retraduzido para o endereço IP interno que originou o pacote, para ser entregue dentro da rede interna.

Os endereços IPs internos e externos citados acima são definidos por algumas nomenclaturas, vou utilizar aqui a mesma nomenclatura utilizada pela Cisco:

·         Endereço local interno: Endereço IP atribuído a um host da rede interna. Definido pelo administrador da rede local e provavelmente um dos endereços privados especificados na RFC 1918.

·         Endereço global interno: Endereço IP público atribuído pelo provedor de serviço. Este endereço pode representar um ou mais endereços IP locais internos para o mundo exterior.

·         Endereço local externo: Endereço IP de um host externo, tal como é conhecido pelos hosts da rede interna.

·         Endereço global externo: Endereço IP atribuído a um host da rede externa. O proprietário do host atribui esse endereço.

Observando a figura abaixo podemos perceber alguns destes endereços: locais internos, global interno e global externo. Analise a imagem e tente entender o fluxo dos dados observando os endereços IPs de origem e destino




Analisando o fluxo de dados da figura acima, podemos perceber que o pacote no momento "1" sai da estação de trabalho “A” com o endereço local interno “192.168.1.1” e em seguida no momento "2" é traduzido para o endereço IP global interno “180.0.8.2”, isto permite que o pacote que saiu da estação de trabalho “A” seja roteado através de uma rede pública chegando ao seu destino, o servidor WEB com o endereço IP global externo “201.0.58.10”. Quando o pacote retorna do servidor WEB, o mesmo terá um endereço IP de destino “180.0.8.2”, que será retraduzido pelo roteador para a rede interna com o endereço IP local interno “192.168.1.1”. O NAT permitiu que o pacote que foi originado na rede interna retornasse corretamente, pois o endereço de origem “180.0.8.2” atribuido pelo processo de NAT no momento "3" é conhecido na rede pública, possibilitando o seu retorno.

Nesta introdução comentamos somente sobre o NAT Tradicional, no próximo artigo pretendemos abordar os tipos de NAT como: Basic NAT, NAPT, Bi-Directional NAT e oTwice NAT.

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