domingo, 29 de julho de 2012

Video aula: Montando a antena Ubiquiti AirGrid M5 HP

AIRGRID M5 HP

Antena Grade Ubiquiti de 23dBi e Protocolo AirMax



A AirGrid M5 HP 23 possui características semelhantes ao NanoStation M5, com o diferencial de ser acoplado a uma antena de grade, permitindo, assim, maior foco no sinal e um maior alcance. Com potência de 300mW, sistema AirOS v.5, e Protocolo AirMax, a AirGrid M5 HP 23 permite total integração com os demais equipamentos Ubiquiti AirMax, podendo ser utilizada como Kit Cliente, em pequenos enlaces e ligações ponto a ponto. 

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Video aula: Montando a antena de grade hyperlink / L-Com



Como montar uma antena de grade Hyperlink / L-com modelo HG5822G HG5827G HG2415G HG2419G HG2419G HG2424G

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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Curiosidade: Grimpar, Climpar, Clipar ou Crimpar?



Está e uma palavra que é muito discutida quando o assunto é cabos de rede. Algumas pessoas dizem que o correto é “grimpar”, outras dizem “climpar”, e algumas ainda retiram o “m”, falando apenas “clipar”.

Apesar da palavra ainda não constar nos dicionários (segundo pesquisas nos dicionários Houaiss e Michaelis), a forma mais sensata de pronúncia e escrita é crimpar. A explicação é simples: assim como inúmeras palavras relacionadas ao ramo da informática (tais como mouse, site e HD), a palavra “crimpar” deriva do verbo da língua inglesa “To crimp”, que significa algo como moldar uma superfície (que é mais ou menos o que é feito ao crimpar cabos de rede).

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terça-feira, 24 de julho de 2012

Montando um Cabo Crossover!


Para seguir com o tutorial você vai precisar ter em mãos:
  1. ·         Alicate de crimpagem;
  2. ·         Conectores RJ-45;
  3. ·         Cabo de rede do tamanho necessário para o que você deseja conectar.

Cabos crossover “cabo cruzado” são utilizados para interligar dois computadores diretamente, dispensando o uso de um HUB ou Switch. Nesse caso, se você precisar compartilhar a internet, será necessário que um dos dois computadores possua duas placas de rede. Em uma delas você ligará o cabo crossover e em outra o cabo da internet, o qual será um cabo direto. Os cabos crossover também são utilizados para ligar um HUB/Switch a outro.


Montando o cabo crossover

Nos cabos crossover uma ponta utiliza o padrão EIA/TIA 568A e a outra o EIA/TIA 568B. Em alguns casos, o padrão de uma delas foge de um desses dois. Isso será explicado logo abaixo.


Agora que você já tem em mãos os componentes necessários para montar o cabo basta você seguir a ordem correta da imagem abaixo para montar a primeira extremidade do fio.


Agora que você utilizou o alicate de crimpagem para montar a primeira extremidade seguindo rigorosamente a ordem da imagem abaixo basta inverter a sequência de acordo com a imagem listada abaixo:


Há um detalhe importante: se as placas de rede dos computadores forem placas com velocidade de 1000 Mbits (o que é bastante comum), você deverá utilizar outro padrão, um pouco diferente dos EIA/TIA 568A e EIA/TIA 568B, em uma das pontas para que a transmissão de dados possua a maior velocidade possível. Caso contrário, a velocidade máxima utilizada será de 100 Mbits. A rede funcionará normalmente, porém não na velocidade total.

Existem dois padrões para esse tipo de crossover. Dependendo do padrão que você escolher para a outra ponta do cabo, seja EIA/TIA 568A ou EIA/TIA 568B, você deverá escolher uma das duas para a outra ponta. Observem nas imagens abaixo os padrões de crossover para redes de 1000 Mbits.





Auto Crossover

Atualmente, a tecnologia Auto MDI/MDIX, criada pela Hewlett Packard, detecta automaticamente o tipo de cabo necessário e configura a transmissão dos dados apropriadamente. Assim, não é mais imprescindível o uso de cabos crossover nessas situações.

HUBs, Switches e placas de rede comumente têm a tecnologia auto-MDIX, o que facilita a conexão entre computadores e HUBs ou Switches. Se um dos dispositivos envolvidos possuir a tecnologia, o crossover é automatizado. Esse tipo de cabo só se faz necessário quando ambos os componentes não possuem essa tecnologia (basta conferir nas especificações de uma placa, HUB ou Switch).



OBS: Se você deseja compartilhar internet acredito que um cabo Crossover não seja a melhor solução, pois apesar de funcionar você só pode usar em um computador. Você pode optar em utilizar um Switch para compartilhar internet com vários computadores.

Agora se você deseja apenas montar uma rede entre dois computadores para compartilhar uma impressora ou jogar algum game em rede esse tutorial será de grande ajuda.





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Aprendendo a crimpar cabo de rede, Cabo Direto!


Conhecendo o Cabo direto

Os cabos diretos são utilizados para interligar computadores e HUBs/Switchs. Nestes cabos, as pontas devem ser exatamente iguais, pois, caso contrário, a transferência de dados não irá ocorrer. O padrão utilizado em um dos cabos deverá ser o mesmo na rede inteira. Existem dois padrões utilizados na confecção de cabo de rede: eles são conhecidos como EIA/TIA 568A e EIA/TIA 568B, para cabo crossover. Ambos funcionam perfeitamente, porem no nosso caso utilizaremos o padrão EIA/TIA 568A que e o padrão utilizado para confeccionar cabo direto!

É verdade que você pode criar a sua própria sequência e utilizá-la em sua rede, entretanto, é extremamente aconselhável que você utilize uma dessas duas sequências sugeridas, não apenas por questões de funcionamento correto, mas também por questões de padronização. Se outra pessoa precisar corrigir algum problema em seus cabos, ela saberá qual é a sequencia utilizada e será muito mais fácil para solucionar o problema.

Os padrões são dessa forma, pois foram os melhores modos encontrados para que houvesse o mínimo possível de interferência eletromagnética no cabo, seja esta externa ou gerada pelo próprio cabo, e é justamente por isso que os pares são trançados entre si.

Se você desejar usar uma sequência própria por achar muito difícil crimpar o cabo utilizando uma das duas sequências mencionadas, tenha em mente que você terá grandes chances de ter uma rede que não funcione com desempenho total ou até mesmo que não venha a funcionar.

Materiais necessários

Para crimpar seus cabos de rede você vai utilizar as seguintes ferramentas:

Alicate de crimpagem;

Conectores RJ-45 (um para cada ponta do cabo);

Cabo de Rede (também chamado de Cabo de Par Trançado ou Cabo UTP (Unshielded Twisted Pair – falando de modo mais técnico, o modelo mais utilizado é o UTP CAT 5).


Algumas pessoas utilizam estilete para cortar a capa de proteção do cabo, porém o alicate de crimpagem já possui lâmina para o corte, e, ao utilizar estilete, é muito fácil de cortar os fios dos pares trançados do cabo de rede (o que também pode ocorrer ao utilizar a lâmina do alicate). Caso isso ocorra, você deverá iniciar uma nova ponta, cortando fora aquela danificada.

Antes de começar


Antes de iniciar o trabalho, é interessante você saber qual o melhor modo de organizar a sua rede. Existem alguns detalhes que devem ser levados em conta: há limitações quanto ao tamanho máximo do cabo (o máximo recomendado é 100 metros), e há mais de um modo de crimpar a ponta dos cabos, inclusive um que dispensa o uso de HUB/Switch (para mais detalhes sobre o que é HUB/Switch clique aqui), chamado de Crossover ou Cabo Cruzado.

Se você precisar de mais de 100 metros de cabo, o recomendado é que se utilize um HUB/Switch em meio ao trajeto. Isso vale tanto para conectar um computador diretamente ao HUB/Switch quanto para conectar um HUB/Switch a outro, e é chamado de repetição.

Os 100 metros é um tamanho médio aconselhável. Dependendo da qualidade do cabo e da placa de rede utilizados, é possível ultrapassar um pouco esse limite. Tudo dependerá da qualidade do material usado.

Existe também um tamanho mínimo aconselhado, que é de 30 cm. É bom também não deixar o cabo de rede junto a cabos de energia elétrica (como pode acontecer quando se usam canaletas para a instalação), pois os de energia podem gerar uma interferência eletromagnética na transmissão de dados do cabo de rede.

Um pouco mais sobre o cabo



O cabo UTP é um dos mais usados para a criação de redes de computadores baseadas em fios. Seu desenvolvimento foi fruto dos trabalhos da Electrical Industrial American (EIA) e da Telecomunications Industrial American (TIA), que pesquisaram o desenvolvimento de um meio de comunicação eficiente para redes. Após essa definição, a Bell Laboratories trabalhou no desenvolvimento do cabo UTP (Unshilded Twisted Par).

Nas redes padrão Ethernet são mais utilizados os cabos UTP CAT 5. Isso quer dizer que esse tipo de cabo é composto por quatro pares de fios e opera à freqüência de 100 MHz.

Ao abrir o cabo de rede, você perceberá que ele possui oito fios coloridos e divididos em pares. Você verá também que os dois fios de cada par estão entrelaçados, de modo que estão separados em cores. É comum que esses fios internos sejam chamados apenas de pares. Os pares são trançados justamente para ajudar a evitar que haja interferência eletromagnética na transmissão de dados.

É mais comum encontrar cabos UTP com revestimento na cor azul, no entanto, não é difícil encontrar cabos em outras cores.

Cuidados com os cabos


É recomendado que, primeiramente, você passe os cabos pelas tubulações desejadas, uma vez que é muito mais fácil realizar tal tarefa com os cabos sem os plugues. Também é aconselhável que não seja feito o reaproveitamento de cabos de rede, pois, quando se faz força para retirar o cabo do local onde ele se encontrava, pode ocorrer a quebra dos fios internos, comprometendo o funcionamento do cabo.

Seja atencioso com a passagem e fixação dos cabos, assim como na hora de crimpar suas pontas. É muito chato quando a rede não está funcionando e, após um tempo tentando fazê-la funcionar, descobre-se que os fios do cabo tinham sido quebrados durante a passagem pela tubulação ou que a crimpagem estava malfeita.


Detalhes do alicate

Antes de iniciar, observe o alicate de crimpagem. Nele, existem dois tipos de guilhotinas: uma para desencapar os cabos e outra para aparar os fios. Em alguns casos, existe um sulco no qual o cabo deve ser inserido para ser descascado. Existe também um conector no qual serão crimpados os conectores RJ-45.


Agora que você já conhece o cabo de rede e os cuidados a serem tomados com ele, e também já conhece o alicate de crimpagem, é hora de começar o trabalho.

Veja agora como crimpar os cabos.

O primeiro passo para montar o cabo consiste em tirar parte do revestimento (em cerca de 2 cm) das extremidades do cabo, deixando expostos os fios. Para isso, deve-se usar um alicate de corte (alguns alicates de crimpagem contam com esse recurso, como o modelo usado neste tutorial), mas tome cuidado para não cortar os fios.


Em seguida, deve-se colocá-los na seguinte ordem:




Os cabos coloridos estarão separados em pares, e cada par possui uma cor específica. Separe os cabos estique-os para deixá-los bem lisos, ficando mais fácil e eficiente de se trabalhar com eles.


Separe as pontas na ordem correta, e, utilizando a lâmina para aparar os fios, corte-os de modo que fiquem bem alinhados. Após isso, insira-os no conector RJ-45. Com a trava virada para baixo e com as pontas metálicas viradas para a sua direção, interprete a sequência que vai de um a oito, contado da esquerda para a direita.



Não deixe que os fios coloridos fiquem para fora. A capa do cabo deve ficar dentro do conector RJ-45, quase até a metade do conector. Se isso não ocorrer, diminua o tamanho dos fios internos até que isso ocorra.  Observe as fotos abaixo e veja como seu cabo deverá ficar ao final do processo.


Certifique-se de que todos os fios coloridos estão chegando até o final do conector, de modo que quando você for crimpá-los, as placas douradas encostem em todos os fios coloridos. Caso isso não ocorra em todos os fios, não haverá contato entre o fio e a placa dourada, e os dados não serão devidamente transmitidos.


Após ter se certificado de que os fios estão chegando até o final do conector, insira-o no compartimento do alicate para finalmente crimpar o cabo. Insira o conector conforme mostrado na imagem abaixo e pressione o alicate com força para que as travas metálicas encostem nos fios coloridos. Após isso, analise o conector e verifique se todas as travas estão abaixadas. Caso alguma não esteja devidamente abaixada, repita o processo.


Sua rede está pronta! Agora é hora de configurar os computadores e finalizar o trabalho para que você possa compartilhar dados na rede.

Finalizando

Nas primeiras vezes que você crimpar um cabo, certamente sentirá alguma dificuldade. É possível que você tenha até que refazer alguns passos. Se isso ocorrer, não se preocupe, é normal. Com a prática, você dominará o assunto rapidamente.

Ao final, é bastante recomendável usar o aparelho conhecido como testador de cabo. Nele, você conecta as extremidades dos cabos e o aparelho indicará se o cabo está perfeito ou se apresenta alguma falha. Existem vários modelos desses dispositivos, por isso, procure uma loja especializada para escolher um que lhe atenda. Bom trabalho! 



 Video: Crimpagem Padrão para Cabo LAN


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sábado, 21 de julho de 2012

Cabeamento de rede: Passando os cabos através de dutos


Para passar os cabos através de dutos e de tubulações, utilize uma guia para passar os cabos, que pode ser comprada em qualquer loja de ferragens. Passar cabos pelas tubulações não é complicado, só exige uma boa dose de paciência para desmontar as caixas e verificar onde dá cada duto, já que raramente você terá o projeto da tubulação em mãos. Existem também lubrificantes específicos para cabos de rede, que ajudam o cabo a deslizar e podem ser usados para reduzir o stress mecânico sob o cabo ao passá-lo por conduítes apertados ou caso a distância a percorrer seja muito grande:


Com um pouco de sorte, e de boa vontade por parte da construtora, você pode conseguir a planta baixa do projeto telefônico e do projeto elétrico da construção, que vão facilitar bastante a sua vida, já que você poderá planejar o cabeamento antes mesmo de precisar começar a desmontar as caixas e a passar os cabos:


Projeto telefônico (à esquerda) e projeto elétrico de um apartamento residencial

Cabos de rede podem ser passados junto com cabos de telefone e de TV a cabo sem problemas, mas não juntamente com cabos da rede elétrica. O problema com relação a eles é que o campo eletromagnético gerado pelos cabos elétricos (devido ao uso de corrente alternada) induz corrente nos cabos de rede, o que gera interferência na transmissão, causando corrupção dos dados.

Graças ao sistema de checagem e retransmissão usados pelas placas de rede, raramente dados serão perdidos, mas as retransmissões irão reduzir a taxa de transferência e aumentar a latência da rede, com resultados variados. A interferência é maior em redes elétricas sem aterramento adequado ou em circuitos com cargas pesadas, como os usados por chuveiros e motores elétricos.

Passar cabos de rede nos dutos usados pelos cabos elétricos nunca é recomendável, mesmo em trechos pequenos. Verifique se não é possível passar os cabos por baixo do carpete, ou pelo forro do teto, por exemplo. De qualquer forma, se não houver outro jeito, procure utilizar cabos de rede blindados e dê preferência às canaletas usadas por cabos destinados às tomadas e aos soquetes de iluminação. Depois de feita a instalação, teste a rede em diversas situações, monitorando o volume de pacotes perdidos e o ping da rede em diversas situações de uso.

Os padrões de cabeamento são definidos com uma boa margem de tolerância, para garantir que a rede funcione de forma confiável em qualquer situação. Já vi casos de cabos com bem mais de 100 metros, cabos de rede passados lado a lado com fios elétricos e até mesmo um cabo cross-over feito com fios de telefone! Enfim, o simples caso da rede "funcionar" não significa que o cabeamento foi bem feito. Trabalhar próximo do limite vai fazer com que a velocidade de transmissão da rede fique abaixo do normal (por causa de colisões, pacotes perdidos e retransmissões) e pode causar problemas de conectividade diversos, que podem ser complicados de diagnosticar e corrigir. Se você valoriza seu trabalho, procure seguir as regras e fazer um bom cabeamento. Redes bem cabeadas podem durar décadas. :)

Fonte: http://www.hardware.com.br/livros/redes/passando-cabos-atraves-dutos.html 





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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Cabeamento de rede: Cabo Par Trançado


O cabo par trançado surgiu com a necessidade de se ter cabos mais flexíveis e com maior velocidade de transmissão, ele vem substituindo os cabos coaxiais desde o início da década de 90. Hoje em dia é muito raro alguém ainda utilizar cabos coaxiais em novas instalações de rede, apesar do custo adicional decorrente da utilização de hubs e outros concentradores. O custo do cabo é mais baixo, e a instalação é mais simples.


O nome “par trançado” é muito conveniente, pois estes cabos são constituídos justamente por 4 pares de cabos entrelaçados, separados por material isolante, que normalmente são recobertos por uma proteção de PVC (Poly VinylChloride). Cada par constitui um condutor positivo (normalmente um fio de cor laranja, verde, azul ou marrom) e negativo (normalmente de cor branca), o entrelaçamento dos cabos cria um campo eletromagnético que faz o papel de barreira contra interferências externas, reduzindo a diafonia (ruídos provocados pelos sinais elétricos que trafegam em sentidos opostos).

Veja como os pares são entrelaçados!


Cabos de Par Trançado não Blindado (UTP)


Geralmente combina quatro tipos de pares de fios dentro da mesma capa externa. Cada par é trançado com um número diferente de voltas por polegada. Esse entrelaçamento evita o ruído elétrico dos pares adjacentes e de outras interferências do meio. Embora ele pareça externamente com os cabos de telefone, estes não servem para transportar dados.

Os cabos sem blindagem são chamados de UTP (Unshielded Twisted Pair, que significa, literalmente, “cabo de par trançado sem blindagem”).


Velocidade e Fluxo: Rápido o Bastante
Custo Médio por Nó: O Mais Barato
Mídia e Tamanho do Conector: Pequeno
Comprimento do Cabo: Curto



Cabos de Par Trançado Blindado (STP)


A maioria dos Cabos de Par Trançado Blindado (STP -Shielded Twisted Pair) utilizam um encapsulamento de PVC , o que, no entanto, não é indicado em instalações próximas à dutos de ar, já que este material emite gases tóxicos quando é inflamado (nesses casos outro material deve ser utilizado, normalmente teflon).

Usado apenas para especificações das redes locais Token-Ring, os cabos blindados além de contarem com a proteção do entrelaçamento dos fios, utiliza um tecido de cobre trançado, um envoltório metálico entre e em volta dos pares de fios, sendo mais adequado a ambientes com fortes fontes de interferências, como grandes motores elétricos e estações de rádio que estejam muito próximas. Outras fontes menores de interferências são as lâmpadas fluorescentes (principalmente lâmpadas cansadas que ficam piscando), cabos elétricos quando colocados lado a lado com os cabos de rede e mesmo telefones celulares muito próximos dos cabos.

Velocidade e Fluxo: Rápido o Bastante
Custo Médio por Nó: O Mais Barato
Mídia e Tamanho do Conector: Pequeno
Comprimento do Cabo: Curto


Em redes de computadores encontramos três tipos de cabos de par trançado, que são classificados quanto à sua amperagem: nível 3 (para redes de até 10 mbps, padrão 10BaseT para redes Ethernet), nível 4 (16 mbps, padrão 16BaseT, pouco utilizado) e nível 5 (100 mbps, padrão 100BaseT). O último é mais comum, sendo o mais indicado para a maioria das instalações, como LANs que interligam salas de aula e escritórios.

O conector utilizado em redes de computadores baseadas no cabo de par trançado é o RJ-45 (similar ao conector RJ-11, de aparelhos telefônicos), macho para os segmentos de par trançado e fêmea para as placas de rede. Este conector possui oito pinos internos: T2, R2, T3, R1, T1, R3, T4, R4, sendo que em redes que operam com uma taxa de até 10 mbps são utilizados os conectores T2, R2, T3 e R3, logo será necessário um cabo com dois pares de fios (nível 3). Em redes de 100 mbps utilizamos os oito conectores, e quatro pares de fios (nível 5).

Conector RJ 45 Femêa
Conector RJ 45 Macho

O cabo de par trançado é economicamente mais viável do que o cabo coaxial, e sua instalação também é mais fácil. Essas vantagens associadas a sua predisposição contra ruídos internos e/ou externos torna cada vez menos popular a implementação de cabos coaxiais nas redes locais, principalmente em redes padrão Ethernet (a qualidade de transmissão depende muito do material condutor, sendo o cobre o mais indicado).

Redes cliente-servidor já não utilizam cabos coaxiais, mesmo porque HUBs com conectores BNC fêmea estão gradativamente saindo do mercado. O HUB é um equipamento necessário em redes cliente-servidor, e mesmo em redes ponto-a-ponto baseadas em cabos de par trançado, que concentra todos os segmentos da rede. É por isso que não existem conectores de terminação para este tipo de cabo, cabos coaxiais necessariamente não precisam de um concentrador, os de par trançado sim.

Os cabos blindados, por sua vez, se dividem em três categorias: FTP, STP e SSTP.
Os cabos FTP (Foiled Twisted Pair) são os que utilizam a blindagem mais simples. Neles, uma fina folha de aço ou de liga de alumínio envolve todos os pares do cabo, protegendo-os contra interferências externas, mas sem fazer nada com relação ao crosstalk, ou seja, a interferência entre os pares de cabos:

Cabo FTP


Os cabos STP (Shielded Twisted Pair) vão um pouco além, usando uma blindagem individual para cada par de cabos. Isso reduz o crosstalk e melhora a tolerância do cabo com relação à distância, o que pode ser usado em situações onde for necessário crimpar cabos fora do padrão, com mais de 100 metros:
Cabo STP


Finalmente, temos os cabos SSTP (Screened Shielded Twisted Pair), também chamados de SFTP (Screened Foiled Twisted Pair), que combinam a blindagem individual para cada par de cabos com uma segunda blindagem externa, envolvendo todos os pares, o que torna os cabos especialmente resistentes a interferências externas. Eles são mais adequados a ambientes com fortes fontes de interferências:


Cabo SSTP


Para melhores resultados, os cabos blindados devem ser combinados com conectores RJ-45 blindados. Eles incluem uma proteção metálica que protege a parte destrançada do cabo que vai dentro do conector, evitando que ela se torne o elo mais fraco da cadeia.

Existem no total, 5 categorias de cabos de par trançado. Em todas as categorias a distância máxima permitida é de 100 metros. O que muda é a taxa máxima de transferência de dados e o nível de imunidade a interferências. Os cabos de categoria 5 que tem a grande vantagem sobre os outros 4 que é a taxa de transferência que pode chegar até 100 mbps, e são praticamente os únicos que ainda podem ser encontrados à venda, mas em caso de dúvida basta verificar as inscrições no cabo, entre elas está a categoria do cabo, como na foto abaixo.




Categorias de Cabos Par Trançado


Hoje em dia, os cabos de pares trançados mais usados são os não blindados, nas seguintes classificações e características:

§     Categoria 3 / Classe C = 16 MHz, utilizado em ligações de até 10 Mbps;
§  Categoria 4 / Classe B = 20 MHz, utilizado em ligações de até 16 Mbps, utilizado em redes Token Ring e Ethernet;
§  Categoria 5 / Classe D = 100 MHz, utilizado em ligações de até 100 e 1000 Mbps;
§  Categoria 5e = Existe de 100/110/125/155 MHz, utilizado em ligações de até 100 e 1000 Mbps, com alcance de até 100 metros;
§  Categoria 6 / Classe E = 250 MHz, utilizado em ligações de até 10 Gbps, com alcance de até 55 metros;
§  Categoria 6a = 500 MHz, utilizado em ligações de até 10 Gbps, com alcance de até 100 metros;
§  Categoria 7 / Classe F = 500/600 MHz, utilizado em ligações de até 100 Gbps;


A utilização do cabo de par trançado tem suas vantagens e desvantagens, vejamos as principais:


Vantagens

Preço: Mesmo com a obrigação da utilização de outros equipamentos na rede, a relação custo beneficio se torna positiva.

Flexibilidade: Como ele é bastante flexível, ele pode ser facilmente passado por dentro de conduítes embutidos em paredes.

Facilidade: A facilidade com que se pode adquirir os cabos, pois em qualquer loja de informática existe esse cabo para venda, ou até mesmo para o próprio usuário confeccionar os cabos.

Velocidade: Atualmente esse cabo trabalha com uma taxa de transferência de 100 mbps.


Desvantagens

Comprimento: Sua principal desvantagem é o limite de comprimento do cabo que é de aproximadamente 100 metros por trecho.

Interferência: A sua baixa imunidade à interferência eletromagnética, sendo fator preocupante em ambientes industriais.

No cabo de par trançado tradicional existem quatro pares de fio. Dois deles não são utilizados, pois os outros dois pares, um é utilizado para a transmissão de dados (TD) e outro para a recepção de dados (RD). Entre os fios de números 1 e 2 (chamados de TD+ e TD– ) a placa envia o sinal de transmissão de dados, e entre os fios de números 3 e 6 (chamados de RD+ e RD– ) a placa recebe os dados. Nos hubs e switches, os papéis desses pinos são invertidos. A transmissão é feita pelos pinos 3 e 6, e a recepção é feita pelos pinos 1 e 2. Em outras palavras, o transmissor da placa de rede é ligado no receptor do hub ou switch, e vice-versa.




Um cuidado importante a ser tomado é que sistemas de telefonia utilizam cabos do tipo par trançado, só que este tipo de cabo não serve para redes locais.







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domingo, 15 de julho de 2012

Cabeamento de rede: O que e fibra óptica e como funciona?


fibra óptica é um pedaço de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz. Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrômetros (mais finos que um fio de cabelo) até vários milímetros.

A fibra ótica foi inventada pelo físico indiano Narinder Singh Kapany. Dentre os diferentes métodos de fabricação de fibra ótica existentes, os mais conhecidos são MCVD, VAD e OVD.

Funcionamento

A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas. A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo (filamento de vidro) e o revestimento (material eletricamente isolante). No núcleo, ocorre a transmissão da luz propriamente dita. A transmissão da luz dentro da fibra é possível graças a uma diferença de índice de refração entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refração mais elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o fenômeno da reflexão total.



As fibras ópticas são utilizadas como meio de transmissão de ondas eletromagnéticas, temos como exemplo a luz uma vez que é transparente e pode ser agrupada em cabos. Estas fibras são feitas de plástico e/ou de vidro. O vidro é mais utilizado porque absorve menos as ondas eletromagnéticas. As ondas eletromagnéticas mais utilizadas são as correspondentes à gama da luz.

O meio de transmissão por fibra ótica é chamado de "guiado", porque as ondas eletromagnéticas são "guiadas" na fibra, embora o meio transmita ondas omnidirecionais, contrariamente à transmissão "sem-fio", cujo meio é chamado de "não-guiado". Mesmo confinada a um meio físico, a luz transmitida pela fibra ótica proporciona o alcance de taxas de transmissão (velocidades) elevadíssimas, da ordem de dez elevado à nona potência a dez elevado à décima potência, de bits por segundo (cerca de 40Gbps), com baixa taxa de atenuação por quilômetro. Mas a velocidade de transmissão total possível ainda não foi alcançada pelas tecnologias existentes. Como a luz se propaga no interior de um meio físico, sofrendo ainda o fenômeno de reflexão, ela não consegue alcançar a velocidade de propagação no vácuo, que é de 300.000 km/segundo, sendo esta velocidade diminuída consideravelmente.

Cabos de fibra ótica atravessam oceanos, Usar cabos para conectar dois continentes separados pelo oceano é um projeto monumental. É preciso instalar um cabo com milhares de quilómetros de extensão sob o mar, atravessando fossas e montanhas submarinas. Nos anos 80, tornou-se disponível, o primeiro cabo fibra ótica intercontinental desse tipo, instalado em 1988, e tinha capacidade para 40.000 conversas telefônicas simultâneas, usando tecnologia digital. Desde então, a capacidade dos cabos aumentou. Alguns cabos que atravessam o oceano Atlântico têm capacidade para 200 milhões de circuitos telefônicos.

Para transmitir dados pela fibra ótica, é necessário equipamentos especiais, que contém um componente fotoemissor, que pode ser um diodo emissor de luz (LED) ou um diodo laser. O fotoemissor converte sinais elétricos em pulsos de luz que representam os valores digitais binários (0 e 1). Tecnologias como WDM (CWDM e DWDM) fazem a multiplexação de vários comprimentos de onda em um único pulso de luz chegando a taxas de transmissão de 1,6 Terabits/s em um único par de fibras.

Vantagens
Em Virtude das suas características, as fibras óticas apresentam muitas vantagens sobre os sistemas elétricos:
§  Dimensões Reduzidas
§  Capacidade para transportar grandes quantidades de informação (Dezenas de milhares de conversações num par de Fibras);
§  Atenuação muito baixa, que permite grandes espaçamentos entre repetidores, com distância entre repetidores superiores a algumas centenas de quilômetros.
§  Imunidade às interferências eletromagnéticas;
§  Matéria-prima muito abundante;

Comparação cabo de fibra óptica com outros cabos de mesmo segmento!  


Desvantagens

§  Custo ainda elevado de compra e manutenção;
§  Fragilidade das fibras óticas sem encapsulamento;
§  Dificuldade de conexões das fibras óticas;
§  Acopladores tipo T com perdas muito grandes;
§  Impossibilidade de alimentação remota de repetidores;
§  Falta de padronização dos componentes ópticos.

Aplicações

Uma característica importante que torna a fibra óptica indispensável em muitas aplicações é o fato de não ser suscetível à interferência eletromagnética, pela razão de que não transmite pulsos elétricos, como ocorre com outros meios de transmissão que empregam os fios metálicos, como o cobre. Podemos encontrar aplicações do uso de fibra ótica na medicina (endoscopias, por exemplo) como também em telecomunicações (principalmente internet) em substituição aos fios de cobre.


Tipos de fibras

As fibras ópticas podem ser basicamente de dois modos:
§  Monomodo:
§  Permite o uso de apenas um sinal de luz pela fibra.
§  Dimensões menores que os outros tipos de fibras.
§  Maior banda passante por ter menor dispersão.
§  Geralmente é usado laser como fonte de geração de sinal.


Transmissão em fibras monomodo

§  Multimodo:
§  Permite o uso de fontes luminosas de baixa ocorrência tais como LEDs (mais baratas).
§  Diâmetros grandes facilitam o acoplamento de fontes luminosas e requerem pouca precisão nos conectores.
§  Muito usado para curtas distâncias pelo preço e facilidade de implementação, pois a longa distância tem muita perda.


Transmissão em fibras multimodo

Fonte Texto: Wikipédia, a enciclopédia livre.
T Proxima!!




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