27 de junho de 2012 • 10h40 • atualizado
às 10h50
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DotCom, do MegaUpload, aparece ao lado de Steve Wozniak em foto
compartilhada na internet Foto: Instagram/Reprodução
O cofundador da Apple
Steve Wozniak afirmou nesta quarta-feira que o caso antipirataria movido pelos
Estados Unidos contra o fundador do Megaupload, Kim Dotcom, É
"piegas" e uma ameaça para a inovação na internet. Em conversa com
a AP, Wozniak contou que foi à Nova Zelândia no mês passado para uma
palestra e soube que Dotcom não poderia vê-lo porque estava em prisão
domiciliar, e foi visitá-lo. "É ridículo o que fizeram com sua vida",
disse.
Wozniak afirmou que muitas
pessoas usavam o Megaupload para fins legítimos. Ele disse que acredita que as
pessoas devem pagar por conteúdo, mas também que deve se manter a internet
aberta para incentivar a inovação. Para ele, tentativas de fechamento de sites
como o Megaupload são fúteis. "Se você vê um enorme rolo compressor vindo,
em vez de tentar pará-lo, você deve sair do caminho", disse.
Wozniak é membro-fundador
da Fundação Fronteira Eletrônica, organização sem fins lucrativos que tem
tentado recuperar os arquivos armazenados no Megaupload para os usuários. Ele
disse que as autoridades precisam liberar alguns dos ativos congelados de
Dotcom para que ele possa pagar suas despesas legais.
Perguntado sobre a
possibilidade de Dotcom ser um "vigarista" e estar enganando Wozniak
para ter seu apoio, o fundador da Apple disse que "poderia muito bem ser o
caso". "Se eu ouvir detalhes que tenham credibilidade, eu posso me
virar totalmente contra ele. Mas eu não estou encontrando nada disso em
qualquer coisa que eu ouvi até agora."
As autoridades dos Estados
Unidos, incluindo o FBI (polícia federal americana), tiraram o Megaupload e
outros 18 sites afiliados do ar em janeiro por considerar que o site faz parte
de "uma organização delitiva responsável por uma enorme rede de pirataria
virtual mundial". O Megaupload teria causado mais de US$ 500 milhões em
perdas ao transgredir os direitos de propriedade intelectual de companhias. As
autoridades americanas consideram que por meio do site, que conta com 150
milhões de usuários registrados, e de outras páginas associadas, ingressaram
cerca de US$ 175 milhões.
Fonte:Terra
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