sexta-feira, 29 de junho de 2012

Ethernet comutada, você sabe o que e?


As redes Ethernet modernas não se parecem em nada com as versões mais antigas. Em redes Ethernet antigas, as estações eram conectadas por longos cabos coaxiais. Nas redes modernas  se usa cabeamento de par trançado ou fibra ótica para conectar as estações em um padrão radial. Enquanto as redes antigas transmitiam dados a uma velocidade de 10 megabits por segundo (Mbps), as redes modernas podem operar a 100 ou até 1.000 Mbps.




Talvez o maior avanço das redes Ethernet atuais seja o uso da Ethernet comutada. As redes comutadas substituem a mídia compartilhada utilizada pela Ethernet antiga por um segmento dedicado para cada estação. Esses segmentos se conectam a um switch, que funciona de maneira parecida com uma ponte Ethernet, mas pode conectar mais segmentos de estações únicas. Alguns switches podem suportar centenas de segmentos dedicados. Como os únicos dispositivos nos segmentos são o switch e a estação final, os switches recebem todas as transmissões antes de elas chegarem ao nó seguinte. O switch então encaminha o frame para o segmento apropriado, do mesmo jeito que uma ponte o faria. Como cada segmento contém um único nó, o frame só alcança o destinatário desejado. Esse procedimento permite múltiplas conversações numa rede comutada (consulte Como funcionam os switches LAN - rede de comunicação local - para aprender mais sobre a tecnologia de switches).

Ethernet full-duplex

A Ethernet comutada gerou outro avanço: a Ethernet full-duplex. Full-duplex é uma expressão de comunicação de dados que se refere à capacidade de enviar e receber dados ao mesmo tempo.

A Ethernet antiga é half-duplex, ou seja, a informação só pode se mover em uma direção por vez. Numa rede totalmente comutada, os nós só se comunicam com o switch e não diretamente com outro nó. As redes comutadas podem utilizar cabeamento de par trançado ou fibra ótica. Ambos utilizam condutores independentes para enviar e receber dados. Nesse tipo de ambiente, as estações Ethernet podem esquecer o processo de detecção de colisão e transmitir à vontade, já que elas são os únicos dispositivos que podem acessar o meio. Isso permite que as estações finais transmitam para o switch ao mesmo tempo em que o switch transmite para elas. Assim, o ambiente se torna livre de colisões.

Ethernet ou 802.3?

Você já deve ter ouvido o termo 802.3 usado em lugar de ou em conjunto com o termo Ethernet. "Ethernet" se refere originalmente a uma implementação de rede padronizada pela Digital, Intel e Xerox - por esse motivo, ela também é conhecida como padrão DIX.

Em fevereiro de 1980, o Institute of Electrical and Electronics Engineers, ou IEEE (se pronuncia "I três E"), criou um comitê para padronizar as tecnologias de rede. O IEEE batizou esse comitê como grupo de trabalho 802. O nome foi baseado no ano e no mês de formação do grupo. Subcomitês do grupo de trabalho 802 pesquisavam separadamente diferentes aspectos das redes. O IEEE definiu cada subcomitê numerando-o como 802.X, em que X representava um número único para cada subcomitê. O grupo 802.3 padronizou a operação de rede CSMA/CD que tinha função equivalente à Ethernet DIX.

Ethernet e 802.3 são levemente diferentes em sua terminologia e formato de dados de seus frames, mas são idênticos na maioria dos aspectos. Hoje, o termo Ethernet se refere genericamente tanto à implementação DIX Ethernet quanto à padronização IEEE 802.3






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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Entenda as limitações da Ethernet e descubra quais as melhores soluções a serem implementadas!


Um cabo compartilhado é a base para uma rede Ethernet completa, o que discutimos anteriormente. De qualquer forma, há limites práticos para o tamanho de nossa rede Ethernet nesse caso. A primeira preocupação é o comprimento do cabo compartilhado.

Os sinais elétricos se propagam muito rapidamente pelo cabo, mas se tornam mais fracos com a distância, e a interferência de aparelhos elétricos (como lâmpadas fluorescentes) pode prejudicar o sinal. Um cabo de rede deve ser curto o suficiente para que os dispositivos em cada ponta recebam o sinal sem interferências e sem atraso. Esse é o limite da distância máxima que separa dois dispositivos (também conhecido como diâmetro da rede) em uma rede Ethernet. Além disso, como em CSMA/CD um dispositivo único só pode transmitir num determinado momento, existem limites práticos para o número de dispositivos que podem coexistir em uma mesma rede. Se você conectar muitos dispositivos a um mesmo segmento compartilhado, a contenção do meio aumenta. Cada dispositivo terá de esperar um longo tempo antes de conseguir transmitir.

Os engenheiros desenvolveram uma série de dispositivos de rede que aliviam esses problemas. Muitos desses dispositivos não são específicos para a Ethernet, sendo utilizados em outras tecnologias também.

Repetidores

 

O primeiro meio popular de Ethernet foi um cabo coaxial de cobre conhecido como "thicknet." O comprimento máximo desse cabo era de 500 metros. Em grandes prédios ou campus de universidades, um cabo de 500 metros nem sempre era suficiente. Um repetidor resolve esse problema.

Os repetidores conectam múltiplos segmentos de Ethernet, ouvindo cada segmento e repetindo o sinal ouvido para todos os outros segmentos conectados. O uso desses aparelhos permite aumentar significativamente o  diâmetro de uma rede.

Segmentação

 

Em nossa analogia da mesa, havia poucas pessoas à mesa, situação em que ter só uma pessoa falando de cada vez não chega a provocar problemas de comunicação. Mas o que aconteceria se fosse muita gente reunida e só um pudesse falar?

Na prática, sabemos que essa analogia gera situações como a que veremos a seguir. Em grandes grupos de pessoas, é normal que aconteçam diferentes conversas simultaneamente. Se, em uma sala lotada somente uma pessoa pudesse falar a qualquer momento, muitas pessoas ficariam frustradas esperando um momento para falar. Para os humanos, o problema se corrigiria automaticamente: O alcance da voz humana é limitado e o ouvido consegue focar em uma conversa específica mesmo que esteja em um ambiente barulhento. Por isso, é comum que existam diversas conversas simultâneas em uma mesma sala. Isso não acontece com os cabos de rede, já que eles conseguem carregar sinais rapidamente e de forma eficiente por longas distâncias.

As redes Ethernet enfrentaram problemas de congestionamento ao ficarem maiores. Se há um grande número de estações conectadas a um mesmo segmento e cada uma gera uma quantidade considerável de tráfego, muitas estações tentarão transmitir assim que houver uma oportunidade. Nessas circunstâncias, as colisões se tornariam mais frequentes e poderiam prejudicar outras transmissões, que levariam mais tempo para ser concluídas. Um jeito de reduzir os congestionamentos seria dividir cada segmento em múltiplos segmentos e assim criar múltiplos domínios de colisão. Essa solução cria um problema diferente, já que esses segmentos separados não conseguem trocar informação uns com os outros.

Pontes


Para aliviar os problemas da segmentação, as redes Ethernet implementaram as pontes. Elas  conectam dois ou mais segmentos de rede, e assim aumentam o diâmetro da rede da mesma forma que os repetidores, mas as pontes também ajudam a regular o tráfego. As pontes podem enviar e receber transmissões do mesmo jeito que qualquer outro nó, mas elas não funcionam da mesma maneira que um nó comum. A ponte não gera nenhum tráfego (como os repetidores), apenas ecoa o que ouve das outras estações. (Essa última afirmação não é 100% precisa: as pontes na verdade criam um frame especial Ethernet que permite que elas se comuniquem com outras pontes, mas esse assunto não é analisado neste artigo).



Uma das características do meio compartilhado de acesso múltiplo da Ethernet é que toda estação conectada recebe qualquer transmissão, mesmo que a transmissão não seja endereçada à estação. As pontes usam esse recurso para distribuir o tráfego entre os segmentos. Na figura acima, a ponte conecta os segmentos 1 e 2. Se as estações A e B transmitirem, a ponte também receberá a transmissão no segmento 1. Como a ponte deveria responder a esse tráfego? Ela poderia transmitir automaticamente o frame para o segmento 2, como um repetidor. Isso não aliviaria o congestionamento, já que a rede estaria se comportando como um longo segmento.

Um dos objetivos da ponte é reduzir o tráfego desnecessário nos 2 segmentos. Ela examina o endereço de destino do frame antes de decidir o que fazer com ele. Se o endereço de destino está relacionado com a estação A ou B, o frame não precisa aparecer no segmento 2. Nesse caso, a ponte não faz nada. Na verdade, a ponte filtra ou descarta o frame. Se o endereço de destino é o da estação C ou D, ou se é um endereço broadcast, a ponte vai transmitir ou encaminhar o frame para o segmento 2. Ao encaminhar os pacotes, a ponte permite que qualquer um dos quatro dispositivos se comunique. Ao filtrar os pacotes, a ponte permite que a estação A transmita para a estação B ao mesmo tempo em que a estação C transmite para a estação D; assim, duas conversas acontecem simultaneamente.

Switches são versões modernas das pontes. Eles funcionam de maneira semelhante, mas oferecem um segmento dedicado para cada nó da rede 

Roteadores: segmentação lógica


As pontes podem reduzir o congestionamento ao permitir múltiplas conversações simultâneas em segmentos diferentes, mas elas também têm seus limites na segmentação do tráfego.

Uma característica importante das pontes é que elas encaminham endereços broadcast da Ethernet para todos os segmentos conectados. Isso é necessário, já que os endereços broadcast são endereçados para todos os nós da rede. O problema é que as redes em ponte podem se tornar muito grandes. Quando um grande número de estações transmite em broadcast numa rede em ponte, o congestionamento pode ser imenso. Isso criaria uma situação semelhante a um congestionamento em um segmento simples.

Os roteadores são componentes avançados de rede que podem dividir uma rede em duas redes lógicas independentes. Os endereços broadcast da Ethernet cruzam as pontes em busca de cada nó da rede, mas não atravessam os roteadores, porque os roteadores criam uma barreira lógica para a rede.

Os roteadores operam com protocolos independentes da tecnologia específica da rede, como Ethernet ou token ring (vamos falar sobre o token ring mais adiante). Isso permite que os roteadores interconectem várias tecnologias de rede (local ou de longa distância) e foi um dos componentes que facilitaram a conexão de vários dispositivos em várias partes do mundo para formar a Internet.

Consulte Como funcionam os roteadores para obter informações detalhadas sobre essa tecnologia.

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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Google apresenta tablet para competir com iPad e Kindle


quarta-feira, 27 de junho de 2012 15:37 BRT


Por Alexei Oreskovic e Poornima Gupta
SAN FRANCISCO, 27 Jun (Reuters) - O Google apresentou nesta quarta-feira seu primeiro tablet, num esforço para replicar seu sucesso em smartphones no mercado de tablets, onde enfrenta a competição dura da Apple, da Microsoft e da Amazon.
O tablet "Nexus 7", construido em parceria com a fabricante de hardware Asus, com a qual o Google compartilha a marca, será vendido a partir de 199 dólares. O Google revelou o tablet em sua conferência anual de desenvolvedores em San Francisco.
O tablet de 7 polegadas fará uso da versão 4.1 "Jelly Bean" do software Android, desenvolvido pelo Google, além de contar com uma câmera frontal, uma resolução de tela 1280x800 e um processador Tegra 3, da Nvidia.
O Android é o sistema operacional mais utilizado em smartphones, mas tem enfrentado dificuldades para competir com o iPad, da Apple, no mercado de tablets.
Executivos demonstraram a nova versão 4.1 "Jelly Bean" do Android no evento em San Francisco. O novo sistema tem performance mais rápida, de acordo com a empresa, e novas capacidades, como "busca por voz".
O líder do segmento de buscas na internet disse que 1 milhão de aparelhos que fazem uso do seu software Android são ativados diariamente.


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Google apresenta nova versão de sistema operacional Android

quarta-feira, 27 de junho de 2012 14:43 BRT



SAN FRANCISCO, 27 Jun (Reuters) - O Google apresentou a mais recente versão de sua plataforma móvel Android em uma conferência de desenvolvedores nesta quarta-feira, e afirmou que 1 milhão de novos dispositivos que utilizam o software são ativados diariamente.
Executivos da companhia revelaram a versão 4.1 "Jelly Bean" do sistema operacional no evento, realizado em San Francisco.
O novo software tem desempenho mais rápido, segundo a empresa, e contém novos recursos como busca por comandos de voz.
A gigante de Internet também apresentou um novo tablet com tela de 7 polegadas em parceria com a Asus no mesmo evento. Detalhes sobre o tablet apareceram no site do Google nesta quarta-feira, com modelos custando de 199 a 249 dólares.
(Por Alexei Oreskovic)


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Fechamento do Megaupload ameaça inovação, diz fundador da Apple!

27 de junho de 2012  10h40  atualizado às 10h50


DotCom, do MegaUpload, aparece ao lado de Steve Wozniak em foto compartilhada na internet
Foto: Instagram/Reprodução

O cofundador da Apple Steve Wozniak afirmou nesta quarta-feira que o caso antipirataria movido pelos Estados Unidos contra o fundador do Megaupload, Kim Dotcom, É "piegas" e uma ameaça para a inovação na internet. Em conversa com a AP, Wozniak contou que foi à Nova Zelândia no mês passado para uma palestra e soube que Dotcom não poderia vê-lo porque estava em prisão domiciliar, e foi visitá-lo. "É ridículo o que fizeram com sua vida", disse.

Wozniak afirmou que muitas pessoas usavam o Megaupload para fins legítimos. Ele disse que acredita que as pessoas devem pagar por conteúdo, mas também que deve se manter a internet aberta para incentivar a inovação. Para ele, tentativas de fechamento de sites como o Megaupload são fúteis. "Se você vê um enorme rolo compressor vindo, em vez de tentar pará-lo, você deve sair do caminho", disse.

Wozniak é membro-fundador da Fundação Fronteira Eletrônica, organização sem fins lucrativos que tem tentado recuperar os arquivos armazenados no Megaupload para os usuários. Ele disse que as autoridades precisam liberar alguns dos ativos congelados de Dotcom para que ele possa pagar suas despesas legais.

Perguntado sobre a possibilidade de Dotcom ser um "vigarista" e estar enganando Wozniak para ter seu apoio, o fundador da Apple disse que "poderia muito bem ser o caso". "Se eu ouvir detalhes que tenham credibilidade, eu posso me virar totalmente contra ele. Mas eu não estou encontrando nada disso em qualquer coisa que eu ouvi até agora."

As autoridades dos Estados Unidos, incluindo o FBI (polícia federal americana), tiraram o Megaupload e outros 18 sites afiliados do ar em janeiro por considerar que o site faz parte de "uma organização delitiva responsável por uma enorme rede de pirataria virtual mundial". O Megaupload teria causado mais de US$ 500 milhões em perdas ao transgredir os direitos de propriedade intelectual de companhias. As autoridades americanas consideram que por meio do site, que conta com 150 milhões de usuários registrados, e de outras páginas associadas, ingressaram cerca de US$ 175 milhões.

Fonte:Terra

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terça-feira, 19 de junho de 2012

Download PuTTy 0.62


Cliente para protocolos de rede SSH, Telnet e Rlogin.


PuTTy é um programa cliente para protocolos de rede SSH, Telnet e Rlogin. Esses protocolos são usados para rodar uma sessão remota num computador, sobre uma rede. O software implementa o cliente no fim da sessão: o fim no qual a sessão é exibida, ao invés do fim em que ela é executada.

Em termos mais simples: você executa PuTTy numa máquina Windows e diz a ele como conectar-se, por exemplo, a uma máquina Unix. PuTTy abre uma janela. Então, qualquer coisa que você digitar na janela será enviada para a máquina Unix e tudo o que a máquina Unix enviar de volta é exibido nessa janela. Agora você pode trabalhar com uma máquina Unix como se estivesse no seu console.

Gratuito
472 KB
Para Windows XP/98/2000





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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Qual a melhor posição para roteadores sem fio?


Problemas com rede wireless? Talvez o motivo seja a posição do roteador. Veja algumas dicas para melhorar isso.

O uso de roteadores sem fio tem sido cada vez mais comum de um tempo para cá. Devido à maior acessibilidade a computadores pessoais e notebooks, a necessidade de uma conexão mais prática torna possível este sucesso das chamadas rede wireless.

É comum encontrar residências com mais de um computador, e muitas vezes a melhor opção nem sempre é puxar cabos para conectá-las a internet. Em empresas também o uso de wireless é uma boa alternativa, mais prática e visualmente agradável do que cabos.

Contudo, muitas pessoas encontram problemas com este tipo de conexão. É comum encontrar reclamações em fóruns pela internet a fora, registrando que em alguns cômodos da casa a conexão parece ficar mais lenta e instável, o que sem dúvida causa alguma irritação.

Por que existem estes problemas?

Se você posiciona o roteador em um local onde existem muitas paredes entre ele e o computador sendo utilizado, isto irá diminuir a força da transmissão e, consequentemente, sua conexão não será plena. Se existem outros tipos de aparelhos que usam conexões sem fio, ambas as conexões podem se “confundir” e então funcionar de maneira deficiente. Até mesmo um forno microondas pode intervir negativamente em sua conexão wireless.

Qual a melhor posição do roteador?

É fato que quanto mais distante do roteador estiver o computador, mais fraca e lenta será a conexão. Portanto, a melhor posição de um roteador é em uma parte central da casa. Isso, obviamente, no caso de haverem mais de uma máquina conectada ao modem – o que normalmente acontece quando se tem um roteador sem fio.

Se você possui um notebook e deseja utilizá-lo em diversos cômodos da casa, então permanece a dica de deixar o roteador em uma área central. Agora, se você possui dois computadores em dois cômodos diferentes, o ideal é deixar em uma posição cujo raio de alcance rede sem fio abranja as duas máquinas.


Além disso, deixar o modem em algum lugar elevado também ajuda bastante. É importante ressaltar que objetos metálicos e paredes de vidro também prejudicam a recepção do sinal por seu computador. Obstruções em geral são prejudiciais, mas paredes de vidro são “piores” do que paredes de madeira ou tijolo para o bom funcionamento de sua conexão.

Outras dicas


Antenas


O posicionamento do equipamento é bastante importante, mas existem alguns apetrechos que podem ajudar no bom funcionamento de sua conexão wireless. As antenas que vêm junto com o aparelho são onidirecionais, ou seja, emitem ondas para todos os lados, o que podem causar algum “desperdício” de sinal.
Se você pretende deixar o modem em uma área central para que vários computadores tenham acesso a ela, esta antena está perfeita! O que pode ser feito é a aquisição de uma nova antena onidirecional com alcance maior. Contudo, se você tem dois PCs em um quarto, por exemplo, a aquisição de uma antena direcional pode ajudar a otimizar a transmissão do sinal para suas máquinas.


Repetidores

Outra opção para melhorar a qualidade de sua conexão wireless é a utilização dos chamados repetidores. Estes são aparelhos autônomos, sem fio, que captam o sinal e o retransmitem sem perda. Ou seja, eles aumentam a capacidade de alcance da sua rede sem fio, fazendo com que ela chegue com a mesma potência a um local mais distante e também a pontos cegos da cobertura do roteador.

Roteadores sem fio são uma presença cada vez mais constante em residências e empresas e algumas poucas informações podem fazer sua conexão melhorar consideravelmente. Apesar das dicas de antenas e repetidores, não vai lhe custar nada mais reposicionar seu modem, o que significa que não haverá mais gastos para otimizar sua rede sem fio.

Fonte: Tecmundo

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Conheça as principais origens de Interferências na rede sem fio, e saiba o que fazer para minimiza-las!

São pelo menos dois os motivos que levam a interferências em redes sem fio: obstáculos físicos (como paredes, móveis, etc.) e também outros tipos de rede sem fio (como aparelhos com Bluetooth, por exemplo). Em ambos os casos a conexão wireless pode ser prejudicada e você não irá aproveitá-la ao máximo, Podendo ocorrer percas de ate 30% da largura de banda oferecida por seus aparelhos quando usam uma conexão sem fio em casa. 

Por que a lentidão? Você já deve ter ouvido falar que eletrônicos domésticos, incluindo fornos de micro-ondas, babás eletrônicas e telefones sem fio afetam o desempenho das redes. Para separar os fatos da ficção mostro a seguir as reais causas da interferência!

1. O inimigo número um são as redes Wi-Fi de seus vizinhos 

Eu diria que atualmente as maiores fontes de interferência para a maioria das pessoas são as redes Wi-Fi dos vizinhos. O problema é que a maior parte do equipamento Wi-Fi opera em uma “congestionada” faixa de frequência de 2.4 GHz. “Há basicamente três canais que não se sobrepõem. Eu sempre os descrevo como uma rodovia de três pistas que é muito, muito movimentada”, completa. Se você usa um roteador na frequência de 2.4 GHz (ou seja, qualquer roteador Wi-Fi no padrão “b” ou “n”). Em uma área densamente povoada, as redes dos vizinhos podem interferir com a sua, prejudicando o desempenho e limitando seu alcance.
Qual a solução? Compre um roteador capaz de operar nos padrões 802.11g (2.4 GHz) e 802.11n (5 GHz). A frequência de 2.4 GHz é necessária para suportar aparelhos Wi-Fi mais antigos, enquanto a de 5 GHz é “quase como uma rodovia de 11 pistas da qual ninguém ainda ouviu falar”. “Há muito menos congestionamento”. Novos aparelhos Wi-Fi, incluindo tablets como o Apple iPad e o Motorola Xoom, TVs com Wi-Fi integrado, videogames e notebooks, especialmente os voltados ao mercado corporativo, são todos dual-band. “Todos funcionam na frequência de 5 GHz e podem tirar proveito da rodovia vazia, o que realmente ajuda”.
É importante comprar um roteador que suporte as duas frequências simultaneamente. Alguns modelos “dual-band” mais antigos só permitem uma frequência de cada vez, o que é um problema se você tiver aparelhos mais antigos em casa, já que para usá-los terá que deixar o roteador em 2.4 GHz e não terá nenhum benefício do modo de 5 GHz. Na hora de comprar um novo roteador procure por modelos dual-band 802.11n MIMO, geralmente identificados com o termo “N600”. O N se refere ao 802.11n, um padrão internacional para redes sem fio aprovado em 2009 que opera a 5 GHz. Já a tecnologia MIMO (Multiple Input, Multiple Output, ou “Entradas e Saídas Múltiplas”) aumenta o alcance da rede através do uso de múltiplas antenas para enviar e receber dados. E o “600” se refere a dois canais de dados, cada um transmitindo a 300 Megabits por segundo.

2. Eletrônicos domésticos 

Será que seu micro-ondas, telefone sem fio ou babá eletrônica estão sabotando seus downloads? Talvez. A maioria dos problemas com telefones sem fio e fornos de micro-ondas envolve produtos que operam na frequência de 2.4 GHz. A maioria das babás eletrônicas opera a 900 Mhz e não irá interferir com o Wi-Fi. Entretanto, alguns modelos operam a 2.4 GHz, o que pode interferir com redes 802.11g ou 802.11n de canal único.
Qual a solução? Ao comprar uma babá eletrônica, procure modelos que operem na faixa de 900 Mhz. O mesmo vale para telefones sem fio: modelos mais recentes operam na faixa de 1.9 GHz, e não irão interferir nas frequências de 2.4 ou 5.8 GHz.

3. Dispositivo Bluetooth 

Dispositivo Bluetooth mais antigo interferia em redes Wi-Fi, mas isso é passado. “Nos últimos anos os fabricantes de aparelhos Bluetooth e Wi-Fi implementaram técnicas específicas para minimizar a interferência”.
Qual a solução? “a maioria das pessoas troca seus celulares a cada dois anos, então a não ser que você tenha um celular com Bluetooth ou headset Bluetooth muito antigo, é improvável que ele vá interferir com sua rede Wi-Fi”.

4. Humanos

Se você se lembra das aulas de ciência, deve saber que o corpo humano é composto em sua maioria por água, entre 45 e 75 por cento dependendo de sua idade e porte físico. E a água também pode prejudicar o desempenho de uma rede Wi-Fi. “Digamos que você está dando uma festa e a sala está lotada. Tantas pessoas juntas podem reduzir a intensidade do sinal Wi-Fi, mas este é um caso extremo”. A umidade também pode afetar o desempenho de redes Wi-Fi, mas não o suficiente para que o usuário comum note a diferença.
Qual a solução? Relaxe. Não se preocupe com a umidade e com as pessoas. Afinal, não dá para controlar o clima, e não é recomendável ser antisocial só para garantir um melhor desempenho na rede. 


5. Ajustes de segurança 

Em alguns roteadores mais baratos, segurança mais forte pode afetar moderadamente o desempenho. Entretanto, isto não significa que você deve desligar a segurança completamente, ou usar segurança mais fraca. Nos últimos anos, os protocolos WPA (Wireless Protected Access) e WPA2 substituíram o mais antigo e menos seguro WEP (Wireless Encryption Protocol). Em roteadores baratos que usam WEP como padrão, mudar para WPA pode afetar um pouquinho o desempenho. Em contraste, aparelhos mais robustos tem hardware especificamente projetado para criptografia WPA e WPA2, e como resultado os protocolos de segurança mais sofisticados não devem prejudicar o desempenho da rede. 
Qual a solução? E bom enfatizarmos a importância da criptografia do roteador. “Sempre ouvimos histórias sobre roubo de informações, e é tão fácil habilitar a segurança hoje em dia”, diz. Como os roteadores atuais tem segurança habilitada por padrão, os usuários não devem se preocupar em configurá-la. Mas não desabilite a criptografia, mesmo que isso possa acelerar um pouco as coisas. 

6. Firmware antigo 

Por que atualizar o firmware do roteador? Bem, melhorias de desempenho e ocasionalmente um ou outro novo recurso são bons motivos. “Sempre que você tiver um problema, verifique se está usando uma versão recente do firmware”. Às vezes há bugs aqui e ali, e o fabricante do roteador já pode ter disponibilizado uma solução. Mesmo quando você compra um roteador novo é uma boa ideia verificar se há versões mais novas do firmware disponíveis, afinal meses podem ter se passado entre a fabricação do aparelho e o momento em que você o comprou. 
Qual a solução? Mantenha o firmware atualizado. Em aparelhos mais antigos é necessário acessar a interface de administração do roteador (geralmente através de uma página web) para buscar por atualizações. Mas o processo está ficando mais fácil. “Nossos roteadores tem um aplicativo - quase que um iTunes - que avisa quando uma versão mais recente do firmware está disponível”. O usuário pode fazer a atualização simplesmente pressionando um botão. 

Embora o funcionamento do seu roteador possa parecer misterioso, seguir estas dicas simples pode ajudar muito a manter sua rede Wi-Fi doméstica em perfeito funcionamento.
 

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domingo, 10 de junho de 2012

Tipos de antenas e suas aplicações!


Fundamentalmente, existem dois tipos de antenas para aplicações wireless: omnidirecional e direcional.

Na escolha do modelo de antena mais adequado para a sua aplicação wireless, alguns cuidados devem ser considerados, pois o sucesso do projeto depende fundamentalmente do sistema irradiante. 

  • Distância - A antena a ser escolhida deve cobrir uma distância maior que a aplicação necessária. Caso seja utilizada uma antena operando em sua capacidade máxima, provavelmente os sinais chegarão mais fracos que o exigido pela aplicação.

  • Largura da onda - Expressa em graus, a largura de onda denota o alcance de um sinal. Geralmente, quanto mais larga for a onda, mais curta será a área de cobertura. Por outro lado, as ondas mais largas compensam os fatores ambientais, como o vento, que afetam adversamente a performance da antena.

  • Ganho - Expresso em dbi, é o aumento da potência do sinal após processado por um dispositivo eletrônico. Usualmente, ganhos maiores revertem em distâncias maiores, contudo maiores distâncias exigem largura de onda menor e margem de erro muito maior. Para evitar esses problemas, alguns fatores como vento e prédios existentes no trajeto do sinal devem ser considerados no projeto da rede wireless.

Existem dois tipos de antenas para aplicações wireless: 

  • Omnidirecional

    As antenas omnidirecionais cobrem 360º no plano horizontal. Elas trabalham excepcionalmente bem em áreas amplas ou em aplicações multiponto. Usualmente, este tipo de antena é utilizado em estações base, com estações remotas colocadas ao seu redor. 
Exemplo: antena omnidirecional

  • Direcional

    As antenas direcionais concentram o sinal em uma única direção. Seus sinais podem ter alcance curto e amplo, ou longo e estreito. Via de regra, quanto mais estreito o sinal, maiores distâncias ele alcançará. Normalmente, este tipo de antena é utilizado em estações remotas para fazer a comunicação entre estas estações com uma ou mais estações base.

    Exemplo: antena direcional

    Classificação de antenas conforme modelo:

    Parabólica
    As antenas parabólicas canalizam o sinal em forma de cone, sendo indicadas para aplicações de longa distância. A antena semi parabólica, uma variação da parabólica, emite o sinal de forma elíptica. Os modelos grid (grelha) são menos susceptíveis a ação dos ventos em razão dos mesmos passarem através da estrutura em forma de gaiola, seu sinal pode chegar de 40 a 50 Km em condições eletricamente visuais.


    Setorial
    As antenas setoriais têm formato amplo e plano, e são, normalmente montadas em paredes podendo ser interna ou externa. São mais recomendadas para links entre prédios com distâncias de até 8 km. Algumas podem operar até 3 Km. dependendo do ganho especifico no projeto.


    Yagi
    São antenas rígidas usadas externamente em ambientes de condições hostis. Foram projetadas para resistir a formação de gelo, chuva pesada, neve e ventos fortes. Os sinais podem chegar a 30 Km, em condições eletricamente visual.




    Bem pessoal, existem outros modelos de antenas, mas todas com as principais características das mostradas a cima!










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sábado, 9 de junho de 2012

Conceitos fundamentais sobre antenas - Parte 02


Antenas

Certo, após breve introdução de alguns conceitos básicos, vamos falar de antenas.

Por definição, uma antena é um dispositivo criado para transmitir ou receber energia eletromagnética, casando essas fontes de energia e o espaço. Muitas vezes também são chamadas de sistemas irradiantes. Note que o mesmo dispositivo pode ser usado para transmitir ou receber esta energia.

Vamos começar vendo uma representação simplificada de um sistema de transmissão e recepção.




A informação original é alterada, por exemplo, através de algum tipo de modulação e tratamento, e continua transmitida ou guiada por um cabo até a antena. A antena então irradia essa informação pelo meio (ar), até que ela chega a outra antena, que nesse caso fará a recepção do sinal, fazendo com o mesmo continue o caminho pelo cabo até o dispositivo que fará por exemplo a demodulação (e outros tratamentos), recuperando a informação original. Nota: Apenas como exemplo, não estamos considerando as perdas existentes.

Certo, mas como a antena funciona? Como ela irradia a informação?

Para entender isso de verdade, precisamos de uma pequena revisão atômica!

Calma, vamos apenas falar sobre átomos: Os átomos são as menores partes possíveis de qualquer elemento químico. É, tudo que existe é formado por elementos.

Simplificadamente, em sua maioria os átomos são formados por, prótons, elétrons e nêutrons. No núcleo do átomo temos os nêutrons e prótons. Já os elétrons ficam se movimentando livremente ao redor desse núcleo, numa trajetória como carros de uma corrida maluca.



Uma atração (positivo-negativo) é o que torna possível que os elementos existam.



Mas o que isso tem a ver com o funcionamento da antena?

As antenas geralmente são feitas com materiais metálicos (alumínio/latão). Esses metais são formados por átomos. Quando todos os átomos são reunidos – para formar o metal, temos então um conjunto de elétrons livres.

E quando esse conjunto de elétrons livres é submetido a uma Tensão Elétrica (campo elétrico), os mesmos começam a se movimentar e vibrar.

Quando os elétrons vibram de um lado a outro da antena, eles criam uma radiação eletromagnética na forma de ondas de rádio.



Pausa: Está conseguindo acompanhar como a energia é irradiada pela antena?

Bom, então você já entendeu tudo. Porque agora, simplesmente acontece o inverso.

As ondas de rádio eletromagnéticas que saem da antena de transmissão viajam pelo meio, por exemplo, o ar, e chegam até a outra antena - recepção. O efeito desse campo eletromagnético atingindo a outra antena é fazer com que os elétrons livres da mesma vibrem – o que agora gera uma corrente elétrica com o sinal que foi enviado a partir da antena de transmissão.



  
Então agora podemos concluir: na transmissão as antenas convertem a corrente elétrica (elétrons) em onda eletromagnética (fótons), e na recepção fazem o inverso – transformam as ondas eletromagnéticas (fótons) em corrente elétrica (elétrons).

A informação é preservada porque a antena atua como um transdutor casando os condutores que geram esses campos. Por exemplo, na transmissão, o campo eletromagnético gerado corresponde a determinada tensão e corrente alternada. Já na recepção, a mesma referência de tensão e corrente alternada será induzida.

Uma Antena Simples

Continuando, considere a representação do tipo mais simples de antenas, a antena dipolo. Como o próprio nome sugere, é uma antena com dois pólos.

É um dos modelo de antenas mais fácil de se fazer, e consiste de dois pedaços de fio de mesmo comprimento, separados um do outro por um isolador central, podendo ter um isolador em cada extremidade para fixá-lo a um suporte.

Na figura abaixo temos um exemplo de uma antena dipolo (isoladores mostrados em vermelho na figura).




Vamos usar esse exemplo para falar de antenas, mas agora vamos a uma questão basicamente simples, mas que muita gente não consegue explicar:

"Como é possível haver uma corrente na antena, se as duas partes finais estão abertas? Isso foge totalmente daquilo que aprendemos, onde para haver corrente, precisamos de um circuito fechado, não?"

Para responder isso, novamente voltamos aos conhecidos conceitos de circuitos elétricos.

Você deve se lembrar do conceito de Capacitância (C), definida através do uso de capacitores. E existe um tipo de inevitável de capacitância que sempre surge entre os componentes próximos uns aos outros no circuito – e geralmente indesejada: a capacitância parasita.

Só que no nosso caso, essa capacitância é o que permite que a antena funcione!




Em alta frequência, a capacitância parasita entre os dois braços da antena apresenta baixa impedância, e representa o caminho de retorno da corrente.
Resumindo: uma antena sintonizada pode ser considerada como um circuito RLC (Resistência R, Indutância (L) e Capacitância (C)!)


Está começando a ficar mais claro?

Nota: você pode se perguntar: "E no caso de antenas com um braço apenas?" Não se preocupe, a antena vai sempre procurar um plano de referência para atuar como "terra", como por exemplo, uma haste de metal próxima.



Pelo que foi mostrado, podemos afirmar que toda antena requer duas partes para irradiar energia. E também que essa energia é proporcional a corrente do dipolo.

Tudo bem até agora? Após tantas pausas para explicações complementares, vamos continuar falando sobre ainda mais conceitos.

Ressonância

Relembrando o que vimos até o momento, as ondas elétricas nas antenas têm geralmente um comprimento de onda fixo.

Também vimos que uma antena pode ser considerada como um circuito RLC, onde essas características são dadas pelo ambiente onde as antenas estão, e pelas suas propriedades físicas – principalmente sua dimensão.

Pronto para mais um conceito? Então vamos lá: Ressonância!

De forma geral, a ressonância é o fenômeno que ocorre em uma determinada frequência onde temos uma transferência de energia máxima possível.

No caso de antenas, para que haja ressonância, o seu tamanho (comprimento físico) deve ser múltiplo de seu comprimento de onda. Nesse caso, teremos então uma frequência principal onde a antena entrega a máxima quantidade de energia possível - ressonante. E quanto maior o tamanho (comprimento) dos elementos da antena, menor é a frequência ressonante.

Em termos mais técnicos, temos ressonância na frequência onde as reatâncias capacitivas e indutivas se anulam – temos uma impedância puramente resistiva.



A maioria das antenas é utilizada em sua frequência de ressonância. Isso porque quando nos afastamos dessa frequência de ressonância, os níveis de reatâncias dão lugar a parâmetros que podem comprometer o funcionamento, por exemplo, o SWR, já explicado em outro tutorial. A impedância da antena deixa de ser puramente resistiva, apresentando uma impedância complexa – nos dois sentidos da palavra, o que acaba trazendo um comportamento indesejado.

É claro que uma antena não ressonante também funciona – transmite e recebe. Mas precisa de um transmissor muito mais potente (pois uma menor parte da energia de entrada vai estar presente na saída). E pelo mesmo motivo, precisa de um receptor com uma sensitividade muito maior. Ou seja, a eficiência do sistema será bem menor!

Comprimento de Onda X Comprimento da Antena

Só para concluir por hoje, você deve se lembrar que falamos que para haver ressonância o tamanho físico da antena deve ser múltiplo de seu comprimento de onda.

Vamos tentar entender porque exatamente esse valor? Para variar, vamos relembrar mais conceitos...

Lembre-se que um circuito elétrico – já que também já falamos que uma antena sintonizada funciona como um circuito RLC – a Tensão (Diferença de Potencial):

em um Curto Circuito é igual a Zero; em um Circuito Aberto é Máxima.

Pois bem, na extremidade da antena, temos um Circuito Aberto - portanto o ponto com a Máxima Tensão.

E considerando as duas extremidades – uma com a máxima tensão positiva, e outra com a máxima tensão negativa – temos no centro o ponto com Tensão Zero.



Essa distância ente a extremidade e o ponto central é a distância entre o ponto de Máxima Tensão (bolinha amarela na figura) e o ponto de Tensão Zero (bolinha verde na figura) – e é de um quarto do comprimento de onda!




Propriedades e Tipos de Antenas

Após nosso breve resumo, focado principalmente no funcionamento das antenas, podemos prosseguir com vários outros conceitos, tipos de antenas, etc.

Alguns conceitos – por exemplo, Impedância – também foram mencionados, porém não foram bem descritos.

Mas por hoje, nosso tutorial já se estendeu demais, e também fica muito difícil absorver mais conhecimento do que o que foi exposto aqui, de uma só vez. Assim, vamos deixar essa complementação, bem como a continuação do assunto de antenas para próximos tutoriais. Ainda há muita coisa a ser falada, muitas dúvidas a serem eliminadas.

Esperamos que você tenha conseguido entender pelo menos um pouco dos conceitos básicos das antenas.
  
Conclusão

Hoje tivemos uma primeira abordagem sobre antenas, um assunto indiscutivelmente importante, e um sistema essencial para a boa performance de qualquer rede.

Como sempre numa linguagem mais informal, tentamos fluir o assunto de maneira simplificada, pois um assunto bem entendido é uma base para quaisquer outros aprofundamentos e detalhamentos, sempre que necessário.

Novos tutoriais sobre o assunto serão publicados oportunamente, sempre com um foco cada vez mais profundo.

Fonte: http://www.telecomhall.com/br/o-que-e-antena.aspx

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