O que é a memória ROM?
Aqueles que nunca ouviram
falar da ROM certamente conhece um primo próximo desse tipo de memória, o
CD-ROM, uma mídia ótica que permite apenas a leitura de dados. Ou seja, você
não pode gravar arquivos em um CD-ROM se o mesmo já estiver gravado, apenas
executar ou visualizar o que já estiver nele.
Basicamente, essa é a
função da memória ROM: oferecer dados apenas para leitura. Normalmente, a ROM é
utilizada para armazenar firmwares, pequenos softwares que funcionam apenas no
hardware para o qual foram desenvolvidos e que controlam as funções mais
básicas do dispositivo.
Na ROM de uma calculadora,
por exemplo, podemos encontrar as rotinas matemáticas que o estudante pode
realizar ao usá-la. Já no caso de celulares, normalmente as ROMS carregam o
sistema operacional e os softwares básicos do aparelho.
Tipos
de ROM
Fonte da imagem: The Antique Chip Collectors Page |
Mask-ROM
As primeiras ROMs a serem
desenvolvidas são as chamadas Mask-ROM, e são nada mais do que circuitos
integrados que guardam o software ou os dados gravados durante a sua criação.
Podemos compará-las com os CD-ROMs: o usuário acessa aquilo que comprou e não
pode gravar outros dados na mídia ou chip.
PROM
Com o passar do tempo,
foram necessárias memórias similares, mas que possibilitassem a inserção
posterior de dados. A primeira dessa nova leva foi a Programmable
Read-Only Memory (PROM), que permite que o conteúdo seja modificado por
meio de um dispositivo conhecido como programador PROM.
Fonte da imagem: Wikipedia |
Porém, como o programador
PROM altera fisicamente as ligações internas do chip, essa inserção pode
acontecer apenas uma vez. Esse tipo de ROM pode ser encontrado em consoles de
video games e em aparelhos de celulares. Além disso, podemos comparar a PROM
com o CD gravável (CD-R), que também suporta apenas uma gravação.
EPROM
Outro tipo muito usado é
o Erasable Programmable Read-Only Memory (EPROM). A grande inovação
da EPROM é permitir a regravação de dados. O conteúdo do chip pode ser apagado
expondo-o à luz ultravioleta por cerca de 10 minutos. Já o processo de
reescrita dos dados requer uma voltagem cada vez maior e, com isso, a número de
reprogramações acaba sendo limitado.
Fonte da imagem: Wikipedia |
EEPROM
Um tipo mais recente é
a Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory (EEPROM) que,
como o próprio nome indica, permite que os dados sejam apagados e gravados com
o uso de eletricidade. Assim, é possível atualizar o firmware de uma câmera ou
de um MP3 Player de maneira muito mais prática, sem precisar remover o chip ROM
de dentro do aparelho.
Os modelos mais comuns de
EEPROM são a EAROM, que permite a alteração de um bit por vez do seu conteúdo,
e a Flash Memory, que pode ter seu conteúdo alterado de forma muito mais
rápida, além de durar muito mais, possibilitando mais de 1 milhão de ciclos de
reprogramação.
Continuando a ideia de
relacionar os tipos de ROM com as mídias óticas, podemos comparar tanto a EPROM
quanto a EEPROM com os CDs regraváveis (CD-RW).
Seja o primeiro a comentar
Postar um comentário