BRICs ficam bem atrás em ranking anual de computação em nuvem
quinta-feira, 7 de março de 2013 08:58 BRT
WASHINGTON (Reuters) - Brasil, Rússia, Índia e China ainda se mantém atrás de países desenvolvidos em políticas consideradas críticas para o futuro da computação em nuvem, mas cada um desses países fez algum progresso no ano passado, afirmou um grupo de empresas de tecnologia dos Estados Unidos.
A
Aliança de Negócios de Software (BSA), que representa pesos pesados da
indústria norte-americana como a Microsoft, disse que todas as nações do BRIC
se posicionaram nas últimas colocações de uma pesquisa entre 24 países realizada
para seu segundo relatório anual de computação em nuvem.
O
Brasil subiu da última para 22a posição com uma soma de 44,1 pontos em um
máximo de 100.
China,
Índia e Rússia também avançaram duas posições cada, pontuando 51,5, 53,1 e
59,1, respectivamente.
A
computação em nuvem se refere à disponibilidade pela Internet de software,
armazenamento de dados, poder de computação e outros serviços entregues a
partir de centrais remotas de processamento de dados.
A
demanda por computação em nuvem tem crescido rapidamente incentivada por custos
menores do que produtos tradicionais, que são instalados em data centers do
próprio cliente.
"A
nuvem é mesmo o setor quente em TI no momento" e companhias dos Estados
Unidos tem grande interesse em países com políticas que harmonizem em vez de
fatiarem a nuvem, disse Robert Holleyman, presidente da BSA.
Ao
mesmo tempo, reunir enormes quantidades de dados em grandes data centers
"cria novos e tentadores alvos" para ataques digitais, o que torna
importante que autoridades e provedores de serviços possuam ferramentas
adequadas contra as invasões, afirma o relatório.
Os
24 países incluídos na pesquisa representam 80 por cento da indústria de
tecnologia e informação no mundo. Eles foram estudados em sete áreas, incluindo
a privacidade de dados, segurança, liberdade de comércio, proteção à
propriedade intelectual, infraestrutura e suporte aos padrões da indústria.
A
China teve um pequeno impulso no ranking deste ano por haver aprovado novas
leis de privacidade de dados, enquanto a Rússia ganhou crédito por reformas
feitas após sua entrada na Organização Mundial do Comércio. A melhor posição da
Índia reflete as mudanças em sua política de direitos autorais, alinhadas aos
padrões internacionais, disse o relatório.
O
Japão ficou em primeiro, seguido de perto por outros países desenvolvidos, como
Austrália, Estados Unidos, Grã Bretanha e Coréia do Sul, todos com pontuações
acima de 70.
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