Normatização para Cabeamento Estruturado em Redes de Computadores!
O Objetivo deste artigo é mostrar um pouco da história da normatização a respeito de cabeamento de rede, ajudando profissionais da área como fonte de pesquisa!
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Devido à falta de padronização para cabeamento de redes, em
1991 a EIA (Electronics
Industries Alliance) e
a TIA (Telecomunications Industry
Association) propuseram
a primeira versão da norma de padronização de fios e cabos para
telecomunicações em prédios comerciais, denominada de EIA/TIA-568.
O Objetivo principal dessa norma era implementar um padrão
genérico de cabeamento de telecomunicações a ser seguido por fornecedores
diferentes, pois até então, o cabeamento era definido pela empresa que o
instalava, e cada empresa tinha seu modo de fazer.
Em Janeiro de 1994 a EIA/TIA publicou EIA/TIA 568-A,
revisada, que trazia especificações para cabeamento de categoria 4 e 5 (UTP – Unshielded Twisted Pair).
Em 2001 foram publicados pelo EIA/TIA a EIA/TIA 568-B. Norma
esta que era dividida em três partes (B.1, B.2, B.3). B.1 definia requisitos
gerais, enquanto B.2 se concentrava em componentes de sistemas cabo de par
trançado balanceado e B.3 tratava de sistemas de cabo de fibra óptica.
Devido ao grande avanço que continuou a acontecer na área de
cabeamento, as normas EIA/TIA 568-B receberam ao longo de sua vida útil dezenas
de adendos. Com intuito de sempre manter as normas atuais, ficou estabelecido
pela ANSI (American National Standards Institute) que as normas desenvolvidas por seus
comitês sejam revisadas em períodos de 5 anos (Em um certo momento o EIA deixou
de existir, e o controle das normas ficou a cargo do ANSI).
Com o intuito de desenvolver documentos mais completos e de
consulta mais simples, foi publicada em julho 2009 a ANSI/TIA 568-C. Na nova
série de normas ANSI/TIA, a grande novidade é a divisão da norma em quatro
partes principais (568-C.0, C.1, C.2 e C.3).
Está quarta divisão foi criada pela necessidade de haver uma
norma comum para ser usada como referencia para um projeto de cabeamento
genérico que não se enquadre na categoria de edifício comercial típico,
residencial, industrial ou Data Center (ambientes para os quais já existe
norma).
A série de normas ANSI/TIA-568-C é constituída pelos
seguintes documentos:
- ANSI/TIA-568-C.0 – Cabeamento de telecomunicações
genérico para as dependências do cliente.
- ANSI/TIA-568-C.1 – Cabeamento de telecomunicações
para edifícios comerciais.
- ANSI/TIA-568-C.2 – Cabeamento de telecomunicações em
par balanceado e componentes.
- ANSI/TIA-568-C.3 – Componentes de cabeamento em
fibra ótica.
NBR 14565: 2007
O Brasil, também com intuito de padronizar o cabeamento de
redes, publicou sua própria norma, que foi a ABNT 14565: 2000. Esta norma foi
substituída pela ABNT 14565: 2007 por ter ficado desatualizada. Esta norma foi
baseada na ISO/IEC 11801.
A ABNT NBR 14565 foi elaborada no Comitê Brasileiro de
Eletricidade (ABNT/CB-03) pela Comissão de Estudo de Cabeamento de
Telecomunicações (CE-03:046.05). Apesar de ter uma norma própria, o conjunto de
normas usado no Brasil é, em sua maioria, o Americano ANSI/TIA, devido aos
fabricantes terem escolhido esse padrão.
http://www.profissionaisti.com.br
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