Site do Megaupload quer ter ativos de volta e combater acusações!
sexta-feira, 20 de janeiro
de 2012 18:55 BRST
Por
Jeremy Pelofsky
Kim Dotcom, milionário, fundador e dono do megaupload |
WASHINGTON, 20 Jan (Reuters) - O site
Megaupload.com, desativado por autoridades norte-americanas sob acusações de
distribuir ilegalmente material protegido por copyright, está tentando
recuperar seus servidores e voltar para a Internet, disse um advogado da
companhia nesta sexta-feira. A empresa e sete de seus executivos foram acusados
de participar de um vasto e lucrativo esquema para oferecer material na
Internet sem compensar os detentores de copyrights.
Autoridades
na Nova Zelândia prenderam quatro dos acusados, incluindo um de seus
fundadores, que mudou seu nome legalmente para Kim Dotcom. Também foi apreendido
dinheiro, servidores, nomes de domínio e outros ativos nos Estados Unidos e em
vários outros países.
"A
companhia está analisando suas opções legais para reaver seus servidores e seu
domínio e colocá-los novamente em funcionamento", disse à Reuters Ira
Rothken, advogado do Megaupload. "O Megaupload irá defender-se
vigorosamente."
Ele
afirmou que a companhia oferecia simplesmente armazenagem de dados online.
"É realmente ofensivo afirmar que só porque as pessoas podem armazenar
coisas ruins o Megaupload é automaticamente responsável", disse.
Autoridades
norte-americanas caracterizaram muito mais negativamente a companhia, afirmando
que o Megaupload disponibilizava materiais protegidos por copyright como
músicas, programas de televisão, filmes, pornografia e até vídeos
propagandeando o terrorismo. Usuários podiam subir conteúdos para o site da
empresa, que criava um link para que outras pessoas baixassem os arquivos,
segundo a acusação. Alguns usuários pagavam assinaturas para velocidades
maiores de download.
Apesar
de reclamações dos detentores de copyright, o Megaupload não removia todo o
material quando isso lhe era solicitado, afirmaram procuradores. Executivos da
empresa teriam lucrado mais de 175 milhões de dólares com assinaturas e
publicidade, disseram.
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